INTRODUÇÃO A TEOLOGIA - ANTROPOLOGIA TEOLÓFICA E A REVELAÇÃO

A formação teológica apresentada aborda dois pontos principais: a Antropologia Teológica e a Revelação. A Antropologia Teológica explora o homem como um ser de relação, aberto para a revelação e em diálogo de amizade com Deus.

A Revelação trata de como Deus, movido por seu grande amor, fala aos homens como amigos e os convida à comunhão consigo. A resposta adequada a esse convite é a fé, que é um dom sobrenatural de Deus.

Além disso, a formação destaca que a fé é um ato humano, onde a inteligência e a vontade cooperam com a graça divina. A fé deve ser um ato livre e voluntário, sem coerção. A formação também enfatiza a importância do Mistério Pascal, que está no centro da Boa Nova anunciada pela Igreja. A salvação é vista como uma iniciativa de amor de Deus, realizada pela morte redentora de Jesus Cristo.

A Teologia aborda a capacidade do ser humano em conhecer e encontrar Deus. Neste contexto, Deus se revela ao ser humano, possibilitando que este se torne seu amigo e viva uma vida plena, conforme o chamado divino.

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Resumo sobre a Instrução Donum Veritatis sobre a vocação eclesial do Teólogo.

Resumo da Instrução Donum Veritatis sobre a vocação eclesial do teólogo. O texto fornece orientação para estudantes de teologia sobre a forma como a Igreja Católica conduz a teologia como uma ciência.

O documento é um resumo sobre a Instrução Donum Veritatis, da Congregação para a Doutrina da Fé, focado na vocação eclesial do teólogo. Ele destaca a importância da busca pela verdade na fé cristã, a relação entre conhecimento, vida, verdade e existência, e o papel crucial da teologia na Igreja.

A teologia é apresentada como um esforço para entender profundamente a Palavra de Deus, em comunhão com o Magistério, respondendo ao dinamismo interno da fé. O texto enfatiza a necessidade de o teólogo combinar pesquisa científica e oração, mantendo a integridade e rigor crítico na sua disciplina.

A instrução também aborda a relação entre o teólogo e o Magistério, destacando a importância do diálogo, unidade na fé, em um estudo construtivo com a finalidade de contribuir para o progresso doutrinal. Além disso, ressalta o papel do teólogo na preservação da unidade e da verdade na Igreja.

 

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RESUMO DO DOCUMENTO DA IGREJA 

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TEXTO INTEGRAL

Constituição Dogmática Dei Verbum Sobre A Revelação Divina - Estudo importante para a Introdução a Teologia

A Constituição Dogmática Dei Verbum trata da Revelação Divina e sua transmissão. Ela destaca que Deus, em Sua bondade, revelou-se aos homens através de Jesus Cristo. A transmissão dessa revelação se deu pelos Apóstolos e se mantém viva pela Igreja. A Escritura Sagrada, inspirada pelo Espírito Santo, é a palavra de Deus e deve ser interpretada considerando a Tradição e o Magistério da Igreja. O Antigo Testamento prepara a vinda de Cristo, e o Novo Testamento, especialmente os Evangelhos, é o testemunho primordial da vida e ensinamentos de Jesus. A Palavra de Deus é fundamental para a vida da Igreja, sendo fonte de fé, pregação e teologia. 

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DEI VERBUM ARQUIVO

História dos Concílios Gerais da Igreja

Há muitas maneiras de estudar a História da Igreja Católica, é uma delas é olhar as decisões conciliares nestes dois milênios da Igreja. Um Concílio Geral consiste numa reunião formal de representantes da Igreja, junto com o Papa (mas nem sempre), para tomar decisões dogmáticas e pastorais, que possam ajudar no crescimento da Igreja, na eliminação dos erros e na difusão das verdades da fé. Em dois mil anos de existência, a Igreja reconhece 21 Concílios Gerais e ainda acrescenta o chamado “Concílio de Jerusalém”, reunião narrada nos Atos dos Apóstolos (At 15,1-40), como parte da Tradição da Igreja e dos seus ensinamentos. Não há nenhuma regra para que um Papa convoque um Concílio, ou seja, a constituição de um Concílio geralmente nasce de uma necessidade eclesial ou do desejo do Papa em solucionar certas crises na Igreja.

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Fonte: A12. História dos Concílios Gerais da Igreja. Disponível em: https://www.a12.com/redacaoa12/igreja/historia-dos-concilios-gerais-da-igreja . Acesso em: 24 de março 2019.

DECLARAÇÃO "DOMINUS IESUS" SOBRE A UNICIDADE E A UNIVERSALIDADE SALVÍFICA DE JESUS CRISTO E DA IGREJA

Fiel à palavra de Deus, o Concílio Vaticano II ensina: « A verdade profunda, tanto a respeito de Deus como da salvação dos homens, manifesta-se-nos por esta revelação na pessoa de Cristo, que é simultaneamente o mediador e a plenitude de toda a revelação ». E sublinha: « Jesus Cristo, portanto, Verbo Encarnado, enviado como “homem aos homens”, “fala as palavras de Deus” (Jo 3,34) e consuma a obra da salvação que o Pai Lhe confiou (cf. Jo 5,36; 17,4). Por isso, Ele — ao qual quem vê, vê o Pai (Jo 14,9) — com a sua total presença e manifestação pessoal, com as palavras e as obras, com os sinais e com os milagres e, sobretudo, com a sua morte e gloriosa ressurreição de entre os mortos, enfim, com o envio do Espírito de Verdade, completa perfeitamente a revelação e a confirma com o seu testemunho divino [...]. A economia cristã, portanto, como nova e definitiva aliança, jamais passará, e não mais se deve esperar nova revelação pública antes da gloriosa manifestação de Nosso Senhor Jesus Cristo (cf. 1 Tim 6,14 e Tit 2,13) ».


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Relação entre Teologia e Sagrada Tradição

Um dos pilares sobre os quais se assenta a fé da Igreja Católica é a Sagrada Tradição Apostólica. Esta Tradição, chamada pela Igreja de Sagrada, é tudo aquilo que ela recebeu dos apóstolos e que a eles foi confiado diretamente pelo próprio Jesus Cristo.

O Magistério da Igreja extrai da Revelação Divina todo ensinamento que dá aos fiéis, o qual se compõe da Tradição (oral) que veio dos apóstolos e da Tradição (escrita), a Bíblia.  

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A fé da Igreja Católica é a Sagrada Tradição Apostólica

Um dos pilares sobre os quais se assenta a fé da Igreja Católica é a Sagrada Tradição Apostólica. Esta Tradição, chamada pela Igreja de Sagrada, é tudo aquilo que ela recebeu dos apóstolos e que a eles foi confiado diretamente pelo próprio Jesus Cristo. 

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 AQUINO, Felipe R. Q. Escola da fé: 1 : a Sagrada Tradição. Lorena, SP: Cléofas, 2000, 16-31 p.

A TRADIÇÃO DA IGREJA

O Magistério da Igreja extrai da Revelação Divina todo ensinamento que dá aos fiéis, o qual se compõe da Tradição (oral) que veio dos apóstolos e da Tradição (escrita), a Bíblia.  

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AQUINO, Felipe R. Q. A minha Igreja. Lorena, SP: Cléofas, 1997. 184p., 21 cm. ISBN 8586283053 (broch.), 146-157 p.

O QUE É REVELAÇÃO DIVINA NA TRADIÇÃO JUDAICO-CRISTÃ?

Conceito de revelação está direcionado ao Deus que se revela, que vem ao encontro de ser humano para fazer-se conhecido e os chama para viver em comunhão com Ele, Deus quis se revelar  e se manifesta de forma livre aos homens, essa revelação que estreitamente manifestar por meio de palavras e obras como descreve a Dei Verbum “revelação realiza-se por meio de ações e palavras intimamente relacionadas entre si, de tal maneira que as obras, realizadas por Deus na história da salvação, manifestam e confirmam a doutrina e as realidades significadas pelas palavras; e as palavras, por sua vez, declaram as obras e esclarecem o mistério nelas contido” (DEI VERBUM 1965). [1]

 

O ser humano é um ser de relação aberto ao diálogo, está na natureza humana a especificidade da relação, neste processo de relação entre o eu e o tu, a pessoa humana cresce e aprende, Deus na revelação entra em um diálogo com o homem fazendo-se conhecer na sua intimidade para que o homem seja seu amigo.  

Ainda no caminho da revelação podemos dizer que Deus entra na história humana, ou seja, a revelação de Deus e feita na história, Deus entra na dimensão cultural humana para falar aos homens e mulheres, Deus caminha com seu povo fala com ele, está presente na história dos homens, no qual tem sua consumação na pessoa de Jesus Cristo que nos mostra o rosto de Deus. Ele fala na história e na linguagem humana “pois ela nos foi dita na história concreta de um homem, Jesus de Nazaré, que é para nós a palavra indivisível sobre o homem, sobre a história e sobre Deus. A palavra própria da Teologia é dada na história (é o sentido da “revelação”) e nela tem que ser acolhida livremente (é o sentido da “fé”) ”[2]

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[1] VATICAN. Constituição Dogmática - Dei Verbum - Sobre a Revelação Divina. Disponível em: <http://www.vatican.va/archive/ hist_councils/ii_vatican_council/documents/vatii_const_19651118_dei-verbum_po.html>. Artigo completo. Acesso em 09 de abril de 2017.

[2] CASTRO, R. G. Introdução à Teologia. Batatais: Claretiano, 2015, p.76.

Relação entre Teologia e Sagrado Magistério

A formação abordada no documento Teologia e Magistério trata da relação entre a teologia e o magistério da Igreja. A teologia busca a verdade e a compreensão da fé, enquanto o magistério ensina autenticamente a doutrina dos Apóstolos. A formação também discute a atitude que o teólogo deve ter, incluindo a discrição, o respeito à verdade e a colaboração com o magistério da Santa Igreja Católica.

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FORMAÇÃO RELAÇÃO TEOLOGIA E MAGISTÉRIO

RELAÇÃO ENTRE TEOLOGIA E LITURGIA

Compreender a Relação entre a Teologia e Liturgia, Importância da Teologia e Doutrina para a Liturgia. Estudo teológico e a liturgia. O teólogo e a catequese litúrgica.

A formação aborda a relação entre Teologia e Liturgia. A liturgia é apresentada como uma ciência que envolve o "saber fazer" teológico-pastoral e mistagógico, com o objetivo de organizar, preparar e celebrar a liturgia de forma que os participantes sejam introduzidos no mistério celebrado.

A formação também explora a evolução da liturgia ao longo da história da Igreja, desde os primórdios com os Santos Padres até os estudos históricos e a reforma litúrgica do Concílio Vaticano II. Além disso, destaca a importância de outras ciências, como Antropologia, Psicologia e Musicologia, para a compreensão e prática da liturgia.

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FORMAÇÃO TEOLOGIA E A LITURGIA